quinta-feira, 23 de abril de 2009

A matemática na vida*

A matemática é quase minha amiga. Circunstâncias da vida juntaram-nos mas vamos perdendo o contacto, estando menos vezes juntas, até que nos faltam os temas de conversa e quase deixamos de falar... É o que acontece a todos os meus quase amigos.

Na primária recordo bastante bem o estudo das fracções, em que o Luis respondendo pelo David a quantos pedaços de chocolate correspondia uma fracção fez com que a prof atirasse um canivete com toda a força para cima da mesa e passasse a cm da minha cabeça (felizmente eu tinha menos de 1,43m).

No ciclo, a turma mais estranha que tive por ser a única de francês da escola inteira, lembro a prof de 5ºe 6ºe as malditas formas geométricas e sólidos geométricos que tanto me custaram a aprender, mas a prof Filomena era rigida como o raio. Aprendi a custo mas aprendi! O prof de 9º tinha alergia ao giz, era muito estranho usar luvas nas aulas mas tive 5 o ano todo, queria lá saber das luvas.

No liceu... No liceu tive o melhor e o pior da minha quase amiga matemática. O melhor da amiga matemática eram as aulas no 12º ano. Não, não tenho nenhuma vertente masoquista era mesmo por estar sentada ao lado do rapaz de quem gostava. Eram verdadeiras horas de prazer, completamente...(suspiro) tudo (a ponto de me distrair com a respiração dele) até ao dia em que, por termos baixado os dois 4 valores em dois testes, a prof fez a maior crueldade que me puderiam ter feito e me separou dele. Nunca eu tinha odiado tanto uma pessoa até aquele dia como a minha professora de matemática do 12º ano. Escusado será dizer que no próximo teste subimos os dois as notas dando razão a prof e nunca mais me pude sentar ao lado dele.
p
Na univ só tinha matemática no 1º ano mas fiz render o peixe até ao terceiro. O raio das primitivas e as estúpidas das derivadas bem que me fizeram penar... Passei com um super 10 em setembro do 3º ano depois de todas as cadeiras de todos os anos anteriores e actual feitas (que eu não era de deixar cadeiras para setembro).
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Agora que trabalho dou mais uso a tabuada que em toda a minha vida e fora isso a minha relação com a matemática esta quase extinta (eu gosto que assim seja, amigas destas ás vezes são demais).
beijo
busycat


*na minha, entenda-se!

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